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Menino besta cheio de sonhos aprisonado no corpo de um homem sóbrio e cheio de desejos.

Escolha a dose.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Como se fosse mágica.

Escolha uma carta. Qualquer uma. Embaralhe tudo e torne a embaralhar outra vez. Agora feche os olhos, abra o baralho num leque preciso e retire a carta. Foi essa a carta que você escolheu? Não? Graças a Deus. Que tédio seria ter um baralho nas mãos, 52 diferentes opções de cartas e você tirar sempre a mesma.
O viver eloqüente está na novidade, no diferente, no novo e no desconhecido. A prestidigitação dos dias é uma total perda de tempo. Não me encanta saber o futuro, que se afastem de mim todas as previsões, não quero saber se serei feliz ou não. Não me alimento na perfeição das minhas fantasia e não me admito chorar pelo leite ainda nem derramado. Que venha o futuro como vier e me tome como mágica. Que seja o bem ou o mal, mas que seja intenso e surpreendente novo.
Se bem que se um mágico tirar um elefante da cartola vai ter sempre um canalha pra falar: Porra! Não era pra ser um coelho? Fico com a mágica do viver.

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