Quando o amante está distante aguça-se o viço, aquenta-se o desejar. O hábito cotidiano do amar provoca um fastio, igual ao de quem dorme às tardes de domingo depois de uma feijoada.
Nota:
- David Sento-Sé
- Menino besta cheio de sonhos aprisonado no corpo de um homem sóbrio e cheio de desejos.
Escolha a dose.
sábado, 3 de dezembro de 2011
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3 comentários:
Gostei disso...e penso que, tudo doce demais no final sempre azeda.
O hábito de estar só tb provoca fastio. Parecido com vontade de estar longe de quem na verdade queríamos estar perto, afagando-lhe e beijando-lhe a fronte como de uma criança. Nossas dúvidas se parecem com fastio, aí então arranjamos pilhas de afazeres p/ mudar a direção do pensamento, porém, temos q nos lembrar q o apetite volta, e precisaremos nos alimentar, e o amor é o alimento da alma.
Até a paz permanente enche o saco. É bom uns tumultos internos e externos vez por outra.
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