Ontem achei um sonho.
Era sonho de menina, talvez perdido por ela ou esquecido em algum lugar.
Começava numa casa, branca de tanta paz, com canteiros repletos de esperanças florescendo e um enorme pé de segurança plantado na frente, lançando sua sombra sobre uma varanda de promesas cumpridas.
Começava numa casa, branca de tanta paz, com canteiros repletos de esperanças florescendo e um enorme pé de segurança plantado na frente, lançando sua sombra sobre uma varanda de promesas cumpridas.
Uma porta de confiança, que limitava o nós e o eles, protegia a sala, mobiliada de carinhos, cheirinhos, beijinhos e cafunés. Ao fundo se cozinhava a união todos os dias e num cantinho sem pressa, se costurava uma amizade sólida e duradoura. Uma escada de intimidade com corrimão de respeito, subia à um quarto pintado de segredos onde a paz, a esperança, a segurança, as promessas, a confiança, misturadas aos carinhos, cheirinhos, beijinhos e cafunés, deitavam-se todas as noites numa cama de prazer.
Achei lindo o sonho que eu achei. Se dona aparecer um dia, devolvo pra ela com alegria por que esse é um sonho que não se pode perder assim.
Caso alguém ai a conheça favor mandar me procurar: Rua da Solidão, N-13, Esquina dos Infelizes.
Não me fará falta, tenha certeza, por que eu, já não sonho mais.
2 comentários:
Sempre com seus textos maravilhosos.
Eu adoro contar e colher gotas.
A menina, o calor, o frio, o sonho... que não se pode perder.
=D
triste....
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